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Você sabe quando a autocobrança se torna prejudicial?

Quando se fala em autocobrança é comum que relacionemos ao cumprimento de uma atividade, no trabalho ou no ambiente escolar, que gera estresse devido a busca pelo acerto ou perfeição. Vivemos em uma sociedade que demanda por esse falso objetivo constantemente e isso reflete na maneira com que lidamos com nós mesmos. Dessa forma, a autocobrança de forma frequente gera ansiedade e traz sofrimento para o sujeito em situações do dia a dia.

É natural e esperado que julguemos e repensemos nossas ações, afinal viver em comunidade pede que estejamos atentos aos nossas atos. Freud elaborou um termo para explicar esse fenômeno: o superego. Ele é uma parte do aparelho psíquico responsável por introduzir, através da educação, os valores morais e éticos da sociedade, bem como as regras do próprio núcleo familiar. Diante disso, o sujeito saberá como se comportar socialmente e o que se espera dele. No entanto, o superego pode ser mais ou menos rígido e é nessa rigidez que podemos perceber se há uma autocrítica em excesso que está gerando sofrimento.

Situações frequentes como acreditar que precisa dar conta das tarefas sozinho; querer executar as atividades com perfeição; medo da desaprovação, de errar ou do que o outro pensa etc podem ser sinais de uma autocobrança em excesso. Esses eventos do dia a dia acabam por receber uma carga maior de preocupação, tornando-os angustiantes ou até paralisantes para o indivíduo.

A autocobrança é prejudicial quando se torna rígida demais e presente com frequência e com isso, é importante perceber quando pegamos pesado com nós mesmos. Acolher nossos erros, sentimentos, escolhas precipitadas, vulnerabilidades e limitações terá efeitos mais positivos no desenvolvimento do que uma constante ação de autocrítica.

Faço aqui uma observação: a presença desses quadros de forma isolada não são o suficiente para realizar um diagnostico. Cada paciente terá suas questões tratadas de forma singular. Busque sempre a avalição de um profissional, ela é necessária e indispensável.



Pilar Caliari

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